CONVERSA COM OS PAIS
Respostas ao questionário
1. QUE É A SIDA?
A SIDA é causada pelo Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH).
Actualmente, é responsável pela mortalidade da quase totalidade dos casos que se conhecem. No entanto, cientistas de todo o mundo fazem notáveis esforços para encontrar uma vacina e um tratamento eficazes.
2. 2. QUAL A DIFERENÇA ENTRE TER SIDA E SER SEROPOSITIVO?
Quando um indivíduo é infectado com o vírus VIH, torna-se seropositivo e pode infectar outros. Ser seropositivo não quer dizer que se tenha SIDA; antes significa que se foi infectado pelo vírus. Porém, ao ter o vírus no organismo, não significa que um indivíduo venha a desenvolver a doença. Ele pode ter o vírus no organismo durante anos e nunca desenvolver sintomas. Hoje em dia, existem medicamentos que ajudam uma pessoa seropositiva a manter-se saudável. No entanto, é possível estar infectado com o vírus sem apresentar nenhum sintoma mas, mesmo assim, infectar outras pessoas.
3 3. O QUE É O VIH?
É um vírus que, quando se introduz no organismo humano, pode permanecer "adormecido", sem produzir sintomas durante muito tempo. Neste período, as pessoas são designadas por seropositivas.
Quando o vírus "desperta" ou é "activado", destrói progressivamente os mecanismos de defesa que, no corpo humano, combatem as doenças. Assim, uma pessoa infectada pelo VIH está sujeita a contrair ou a desenvolver infecções muito variadas ou mesmo certos tipos de cancro.
4. 4. COMO SE TRANSMITE O VIH?
O VIH encontra-se principalmente no sangue, no sémen e nos fluidos vaginais das pessoas infectadas. Assim, a transmissão do vírus só pode ocorrer se estes fluidos corporais entrarem directamente em contacto com o corpo de outra pessoa, pelas vias sexual ou sanguínea. Uma mulher seropositiva pode também transmitir o vírus ao seu bebé durante a gravidez, o parto ou o aleitamento.
De ressalvar o facto importante de não constituírem risco de transmissão comportamentos sociais como abraçar, beijar, apertar a mão, ou inclusive, beber pelo mesmo copo, de um sujeito infectado pelo VIH.
5. 5. COMO PREVENIR O CONTÁGIO?
A infecção pode ser prevenida utilizando o preservativo, masculino ou feminino, nas relações sexuais, com todos os parceiros e em todos os tipos de práticas que impliquem a passagem dos fluidos corporais já descritos de um parceiro para outro ou não partilhando objectos cortantes , agulhas ou seringas. O risco de contágio de uma mãe seropositiva para o seu bebé pode ser diminuído evitando-se, neste caso, o aleitamento materno.
6. 6. QUEM É QUE PODE SER INFECTADO PELO VIH?
Todos nós. Absolutamente todos. O vírus não discrimina sexos, orientações sexuais, idades, níveis sócio-económico-cultural ou raças. Ele pode infectar todos aqueles que se expõem a comportamentos de risco (relações sexuais sem preservativo e partilha de objectos cortantes, agulhas seringas).
7. 7. COMO SABER SE SE ESTÁ INFECTADO?
A única forma de se saber se se está infectado é realizar uma análise de sangue, específica para o VIH. Esta análise detecta os anticorpos que o sistema imunitário do organismo produz contra o vírus, ou mesmo o próprio vírus.
8. 8. QUANDO É QUE SE PODE FAZER O TESTE DO VIH?
A colheita de sangue para o teste deve ser efectuada 3 meses após o último comportamento de risco (relação sexual sem preservativo, partilha de objectos cortantes, agulhas ou seringas com sujeitos infectados). Só decorrido este período se pode confiar nos resultados da análise. A avaliação dos comportamentos de risco deverá ser feita conjuntamente pelo indivíduo e por um técnico de saúde especializado, no momento do aconselhamento pré-teste.
9. 9. E SE O RESULTADO DO TESTE FOR POSITIVO?
Por agora, a cura definitiva não existe. Medicamentos e acompanhamento regular de âmbito médico e psicológico, são o melhor tratamento. Mas, porque a luta contra a SIDA não depende só da ciência, o sujeito infectado necessita de muito apoio e carinho por parte daqueles que o rodeiam. De uma forma geral, todos precisamos de informação, educação e PREVENÇÃO! A nossa sociedade tem de aprender a conviver e a amar nos tempos de SIDA, respeitando as pessoas independentemente do seu estado de saúde.